Narrow search


By category:

By publication type:

By language:

By journals:

By document type:


Displaying: 141-160 of 538 documents

0.15 sec

141. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 16 > Issue: 31
Aguinaldo Pavão A Crítica de Kant a Hobbes em Teoria e Prática
abstract | view |  rights & permissions
Na segunda parte de TP, intitulada “Da relação da teoria à prática no direito político (contra Hobbes)”, Kant faz referência ao capítulo VII, § 14 de Do Cidadão. De acordo com Kant, Hobbes somente estaria certo se reconhecesse que a injustiça implica o reconhecimento ao lesado de um direito de constrangimento. Mas Kant entende que Hobbes toma a noção de injúria, ou injustiça, na sua generalidade, quer dizer, ele não procederia, segundo Kant, a nenhuma restrição conceituai capaz de acomodar esses conceitos à ideia de direitos inamissíveis (unverlierbaren Rechte), dentre os quais se destaca, para Kant, o direito do súdito fazer uso público da razão. Todavia, Hobbes, ao distinguir entre injustiça e iniqüidade permite que se pense numa restrição do conceito de injúria ou injustiça. Hobbes sustenta que, embora o poder supremo não cometa injúria contra ninguém, ele pode sim cometer iniqüidade. A meu ver, Hobbes aceitaria sem nenhum problema que quem sofre injúria tem um direito de constrangimento em relação ao causador da injúria, o que não é o caso da relação soberano-súdito, mas sim da relação súdito-súdito. Com base nessas considerações, o artigo tem como objetivo ponderar a procedência da crítica de Kant a Hobbes em TP II.
142. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 16 > Issue: 31
Leonel Ribeiro dos Santos Actualidade e Inactualidade da Ética Kantiana
abstract | view |  rights & permissions
Après une réflexion à propos du sens de l’actualité ou de l’inactualité en philosophie, on s'intérroge sur les signes ambigus de la culture contemporaine qui peuvent indiquer soit le crépuscule de la morale soit le retour de l'éthique. Dans ce contexte on cherche à faire la récension et l'interprétation des témoignages d’un très récent intérêt pour la philosophie pratique de Kant, entendue au sens large en tant que philosophie morale, philosophie politique et philosophie du droit. Étant donné son caractère foncièrement universaliste qui l’immunise contre les éthnocentrismes, son style constructiviste grâce auquel les acteurs sont invités à participer dans l'élaboration des normes de sa conduite et son sens cosmopolite qui la rend sensible à l’unité essentielle et à la solidarité des êtres humains, la disposant en même temps pour comprendre la diversité des individus, des peuples et des cultures, la philosophie pratique de Kant montre son aptitude pour animer le débat éthique contemporain et pour aider à trouver des réponses aux questions éthicopolitiques d’une époque qui est attirée par deux phénomènes qui semblent contradictoires: la globalisation, qui rend homogènes les manières de penser et de vivre, et le multiculturalisme, qui rélativise, tribalise et banalise toutes les valeurs.
143. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 16 > Issue: 31
Gaston Bachelard, Rodrigo Sobral Cunha La rythmanalyse
144. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 16 > Issue: 32
Adriana Veríssimo Serrão Editorial
145. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 16 > Issue: 32
Adriana Veríssimo Serrão Da Essência do Jardim. Aproximações a Uma Categoria Filosófica
abstract | view |  rights & permissions
Avant toute description des jardins singuliers, ou même d’une approche historique ou typologique, le Jardin, en tant qu’espace mix te dû à l’action humaine sur une base naturelle qui per siste au-delà de l’action même devient un défi à la philosophie. Partant de la vision du Jardin en tant que catégorie synthétique où se croisent plusieurs axes conceptuels: transcendance/imanence, nature/art, nature/culture, l’article analyse quelques figures de la modernité et sa correspondance avec des principes esthétiques (Renaissance, Barroque, Lumières). Par contre, le doute sur la capacité autofondatrice de l’oeuvre humaine et la reconnaissance de l’origine naturelle de l’existence, demandent aujour-d’hui à la vision du Jardin d’autre cadres de référence, soit l’ontologie, soit l’étique du souci.
146. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 16 > Issue: 32
Ana Rita de Almeida Ferreira Agostinho e Jaccottet: O Jardim como Lugar de Transcendência
abstract | view |  rights & permissions
A experiência do jardim é um fenómeno com especificidades que ultrapassam as esferas da apreciação da arte e da natureza. É um a experiência que amplia a compreensão do ser no mundo e que obriga a uma transversalidade entre domínios vários d a esfera do saber. Ao nível da filosofia, o jardim proporciona uma forma única de conceptualização, sobressaindo como categoria sintética em que physis e poiesis se enleiam e apontam para uma concepção da natureza em ampla relação com as formas de consciência que o homem tem de si, da sua posição no mundo e da sua relação com o real. É com base nesta perspectiva que o presente texto propõe uma abordagem ao jardim no contexto do percurso biográfico e teórico de Santo Agostinho, a par da análise da obra A travers un verger, do poeta Philippe Jaccottet. O encontro improvável entre dois autores tão distintos, através da figura do jardim, reflecte o descentramento do sujeito, fundado na estética, em articulação com a experiência dos limites e da transcendência.
147. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 16 > Issue: 32
Joana Quaresma Luís Vida, Arte e Paisagem. Jankélévitch, Leitor de Simmel
abstract | view |  rights & permissions
First of all, the main subject of the present work is to investigate the relation between Vladimir Jankélévitch’s philosophy and Georg Simmel’s works. Such task accomplishes three streams: The first chapter is concerned with the beginning of “philosophy of life”, explaining the importance of “life”, “experience” and “intuition” as new concepts that arise with a new meaning in philosophy. The second chapter, devoted to the relations between art and life, is based in Simmel’s Lebensanschauung theory. And in the third chapter of this work, we attempt to expose the “philosophy of landscape” and the idea of Stimmung that surpasses not only the concept of landscape but also the concept of music in Jankélévitch’s musical aesthetics.
148. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 16 > Issue: 32
Lavinia Pereira Diegese da Durée Bergsoniana na Filosofia da Natureza de R. Assunto
abstract | view |  rights & permissions
O artigo procura esclarecer mutuamente a filosofia da natureza de Rosario Assunto, em particular a partir da sua obra magna - II paesaggio e l'estetica - , e a natureza da durée bergsoniana - a partir das obras Essai sur les donnés immédiats de la consciente e Matière et Mémoire. Mostra-se o carácter fundamental de um pensamento da temporalidade para a constituição de uma renovada filosofia da natureza. Os critérios estabelecidos pela durée bergsoniana permitem a Assunto a elaboraçã o dos dois conceitos-chave - temporalidade e temporaneidade - amplamente operativos para a compreensão da experiência estética da paisagem enquanto imagem espacial de uma temporalidade infinita ou meta-espacialidade, distinguindo-a da experiência temporânea da megapolis. Finalmente, pretende-se mostrar o carácter fundador da temporalidade da natureza relativamente ao tempo da cidade histórica, que a grande metrópole contemporânea tende a ocultar.
149. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 16 > Issue: 32
Isabel Matos Dias O Jardim: Retorta de Alquimista
abstract | view |  rights & permissions
Esta reflexão visa estabelecer uma ana logia entre texto e jardim, privilegiando o texto poético e procurando mostrar a textura poética do jardim. Para mostrar a sobreposição entre o “livro da natureza” e o “livro de poesia” recorreu-se a um parque público contemporâneo português dedicado à poesia: o Parque dos Poetas, Salientou-se, por um lado, o exercício de misturas e de interacções de elementos diversos, patentes num jardim, aproximando-o da retorta do alquimista, por outro, tentou-se fazer uma hermenêutica desse jardim, desvendando a sua estrutura subjacente - a árvore e a folha - e a articulação entre espaços, formas, materiais, elementos, cores.
150. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 16 > Issue: 32
Tiago Mesquita Carvalho O Jardim Japonês na Estética da Natureza Contemporânea
abstract | view |  rights & permissions
This paper aims to depict the main philosophical lines that, deriving from Japanese Zen Buddhist precepts, guided and allowed the development of the Japanese garden. Some necessary historical, geographical and cultural references will have to be drawn if an acute portrait of its specificity is to be made; nonetheless, as it should be clear along the article, its guiding lines are universal, as the spread and influence of the Japanese gardens in other cultural contexts illustrates it. And that could only be due to the aesthetic and ontological autonomy, relevance and fertility that fosters this style of gardening. The vision that crosses the Japanese garden will also be exposed through the resemblances and differences with other authors, namely Kant and the concepts sustained by his Critique of Judgment, which therefore mutually enriches the clash of both perspectives.
151. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 16 > Issue: 32
Pedro M. S. Alves O Conceito de Direito no Contexto da Filosofia Prática de Kant: Princípios e Consequências
152. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 16 > Issue: 32
Vânia Dutra de Azeredo O Horizonte da Eticidade em Nietzsche
abstract | view |  rights & permissions
This paper aims at showing that the transposition of the Dionysian into philosophical pathos leads Nietzsche’s positive philosophy to the expression of the tragic and gives way to the apprehension of the construction of the ethic. It posits the concept of Übermensch as the horizon of the ethicity of the subject by the embodiment of the tragic. At the same time, this paper advances a shift in terms of understanding the acting and the acting itself.
153. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 17 > Issue: 33
Carlos João Correia Editorial
154. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 17 > Issue: 33
Mafalda Blanc Luz da Razão. Para um a Fundamentação Onto-Metafísica
abstract | view |  rights & permissions
Se a crise da racionalidade é uma constante da sua história e uma implicação natural do carácter fragmentário e conjectural do conhecimento, já a sua derrapagem céptica se afigura mais preocupante e insana, sobretudo quando oriunda daqueles sectores da cultura que, por inerência e vocação, mais deveriam velar pela preservação da validade de critérios cognitivos e mora is de indiscutível interesse social. É este, a nosso ver, um estado de coisas que pode e deve ser combatido pelo retorno às fontes intuitivas e onto lógicas da racionalidade. Tal é, pelo menos a breve trecho, a tese que neste artigo se defende em uníssono com a fenomenologia. Assim, após revisitar as concepções clássica e moderna de verdade e relevar de vários modos a natureza auto-refutante do relativismo, o presente texto advoga a normatividad e da razão alegando que a verdade, na sua formalidade, se dá a pensar não apenas como índice de si própria mas ainda da estrutura do próprio ser na sua aprioridade transcendente e ideal.
155. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 17 > Issue: 33
Nuno P. Castanheira Consciência e Alteridade em l'Être et le Néant, de Jean-Paul Sartre
abstract | view |  rights & permissions
This paper intends to give a critical reading of Jean-Paul Sartre’s treatment of inter-consciousness relationship as presented in his work L'être et le néant, namely in the chapter L'existence d'autrui. Our main objective is to understand the treatment Sartre gave the referred issue in that particular work, but also to show that his theoretical standpoint falls short on a true determination of the meaning of the experience of Otherness for consciousness. Our method for approaching Sartre’s views stands on a detailed reading of the author’s own analyses, trying to show their limited scope and providing a different, less conflictual treatment and interpretation for the presented data. In Sartre’s view, consciousness (the Pour-soi, as he calls it, i.e., non-positional consciousness) is not inhabited by an ego, that is, it doesn’t have an ego until one becomes an object to it, similar to the remaining objects of the world, which occurs with the Other’s entry in the world. That being, Sartre’s fundamental problem is to know how is it possible for consciousness to constitute an ego as an object - as an object among other objects, but whose experience is, for consciousness, different from the one it makes of all other objects - , and, on a second step, to state its identity with that ego, i.e., to be that ego, without loosing, in the process, its subjective spontaneity and freedom. Taken as a subject/object kind of relation, as Sartre affirms it, the inter-consciousness relationship is condemned to failure, doomed to be a permanent struggle for domination of one over an other. Our analysis of the sartrian data as put forward in L'Être et le néant will show that Sartre’s thesis about inter-consciousness relationship is one-sided and that a more comprehensive interpretation of the above-mentioned relationship is possible, an interpretation based in the view that envisaging the Other as an object is founded on an anticipation of its subjectivity and of consciousness’ own subjectivity, that is, on a founding intersubjective relationship. According to our viewpoint, if it is true that an ego can be an object, it is already as a degraded ego and not as the ego properly said, born out of a relationship between subjects. The experience of Othemess shows consciousness, originally and immediately, what it can and should be, and that being has a positivity that remains an other for a concrete, knowable ego. That founding experience, which takes place at an affective level, has the meaning of an experience of the limits which, when surpassed, will allow consciousness to reach a higher dignity of being. Therefore it is as anticipation and project, as desire, as afectivity, that the relationship to an other takes place, as a pure relationality without masks, and not as a dialectical conflict, as Sartre intends to show with his occasionally convincing arguments.
156. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 17 > Issue: 33
Sara Margarida de Matos Roma Fernandes Identidade Narrativa e Identidade Pessoal. Uma Abordagem da Filosofia de Paul Ricoeur
abstract | view |  rights & permissions
This article has the double goal of reflecting on the concept of narrative identity in Paul Ricoeur’s Thinking and of evaluating its contribution to the resolution of the general problem of personal identity. Accordingly, this article will develop the following thesis: 1) narrative identity results from a permanent dialectic between character (sameness, Idem) and selfhood (constancy, Ipse), that is, between subject’s power to relate continuously to himself during all his life through narrative mediation and subject’s psychological and physical traits; 2) personal identity is the continuous ethical and aesthetical (self)recreation and narrative identity brings perfectly together these two domains.
157. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 17 > Issue: 33
André Santos Campos Grotius na Interdisciplinaridade Moderna Entre o Direito e a Filosofia Política
abstract | view |  rights & permissions
Modern political philosophy, especially since Machiavelli, intends to uncover what politics actually is, and in order to achieve this it often needs to penetrate into disciplines not immediately related to politics and assimilate for itself additional concepts and methodologies. Thus, it appears to be interdisciplinary in the manipulation of specific conceptual instruments. Since there is a methodological shift in modernity imposing the individual person as a basic starting-point of political philosophy, which is expressed in a language of rights, the birth of this juridical-political interdisciplinarity is to be found in a table of concepts established in the science of law and applicable to political philosophy. In order to further understand this, the origins of Grotius’s definitions of ius must be sought out, since they set the background for the bridge he architected between law and political philosophy to be crossed by subsequent modern political philosophers. The solidity of this theoretical basis for interdisciplinary political philosophy depends upon the simultaneity of all of Grotius’s different meanings of ius: it is from this foundation that seventeenth-century political philosophy can begin from.
158. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 17 > Issue: 34
Maria Leonor Xavier Editorial
159. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 17 > Issue: 34
Maria Cândida Pacheco Razão e Mística. Algumas Considerações a Partir do Proslogion de Santo Anselmo
abstract | view |  rights & permissions
Numa revisitação do Proslogion anselmiano, busca-se tentar descodificar a sua complexidade em função das duas vertentes razão e mística, positividade e negatividade. Inserindo-se o texto numa linha de interioridade nitida, nele ressalta o significado da formulação do célebre argumento, encontrada a esse nível, para tentar expressar Deus e demonstrar lógica e rigorosamente, em toda a plenitude da razão, a sua necessária existência, como caso único e excepcional: aliquid quo nihil maius cogitare possit. Pode afirmar-se que o raciocinio no seu encadeamento racional se estrutura sem falhas, afastando qualquer confusao entre o nivel do conceptual e do real, chegando a uma conclusão necessaria e irrefutável, se se aceitarem os mesmos pontos de partida. A utilização dos termos aliquid e id impede que essa formulação possa ser considerada como definição ou conceito, fechados em si mesmos, tal como a sua expressão de negatividade, na sua indeterminação, desvela uma necessidade urgente e contínua do racional se ultrapassar a si mesmo, num caminho de algo apenas pressentido. Esta perspectiva, que se conexiona em última análise com a perspectiva dupla da própria Revelação como desocultação/ocultação, projecta-se no próprio texto, o qual como que se cinde a partir do capítulo XIII, na análise dos atributos de Deus, deixando de lado uma via de positividade que se esgota e abrindo-se à negatividade. Se a ratio pode argumentar, concluir e chegar à descoberta de um argumento estruturado e coerente, com amplitude universal, apercebe-se, igualmente, das suas limitações. O alargamento máximo das capacidades da razão para chegar a Deus, não basta a Anselmo, já que experiencia, paralelamente, o seu desespero em não conseguir ver a Sua face. É essa tensão subjacente a todo o texto do Proslogion e mais claro ainda nos últimos capítulos, que desvela a dialéctica da razão e da mística, interagindo, sem que se misturem os seus processos, os seus métodos e as suas linguagens, desencadeando, afinal, uma busca sempre inconclusa do Absoluto. Este dinamismo processual de forcas em presença que, mergulhando as suas raízes nos Platonismos clássicos transmutados pela Patrística, virá a aflorar, claramente, na mística especulativa do século XII, marca fundamente o pensamento medieval. Com efeito, nele estáo sempre presentes, um entendimento lúcido da razão e a confiança nas suas capacidades especulativas, e, paralelamente, o reconhecimento claro da sua relatividade e o apelo de uma Presença pressentida mais do que pensada. Assim a razão é impedida de se fechar em círculo, já que tenta, sempre, chegar ao Absoluto que não a determina, mas que a motiva incessantemente, para além do humano.
160. Philosophica: International Journal for the History of Philosophy: Volume > 17 > Issue: 34
José Francisco Meirinhos Intellectio e Cogitatio no Debate Entre Gaunilo e Anselmo Sobre o Argumento Único
abstract | view |  rights & permissions
O Opúsculo em favor do insensato de Gaunilo constitui uma cerrada discussão filosófica da expressão “esse in intellectu” (existir no intelecto), ponto determinante do argumento construído por Anselmo no Proslogion II-III para demonstrar a verdade da existência de Deus a partir da existência no intelecto da sua definição enquanto “algo maior que o qual nada pode ser pensado”. Analisam-se aqui as razões de Gaunilo e as suas concepções de intelecção e de cogitação para desmontar o ponto de apoio principal do argumento de Anselmo, que, por sua vez, respondeu ao seu critico com um Livro apologético. Indaga-se, em consequência, a clarificação por Anselmo sobre a intellectio e a cogitatio e se nela os dois conceitos são reposicionados para evitar as criticas de Gaunilo e assim continuar a manter que a razão, por si mesma, sem auxilio da experiência ou da fé, pode obter a certeza da existência que refuta o dito do insensato “Deus não existe”.